HABILITAÇÃO PARA CINQUENTINHA COMEÇA A SER EXIGIDA E MULTA É DE R$ 574,62
A
partir desta terça-feira (1º de março), o motorista que for flagrado dirigindo
um ciclomotor, nome técnico das populares cinquentinhas, sem estar habilitado
pagará caro. A infração é considerada gravíssima, com valor de R$ 574,62. Muita
gente deve ter esquecido, mas o dia 29 de fevereiro representou o fim do prazo
estipulado pelo governo federal para que os motoristas se habilitassem a guiar
uma cinquentinha. O que importa é estar habilitado, seja com uma Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A (a mesma exigida para as motos) ou
uma ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor).
A fiscalização estará nas ruas exigido
um dos dois documentos dos condutores. Os motoristas não-habilitados que forem
pegos nas blitzes terão que acionar um condutor habilitado para levar o
veículo. Caso contrário, o ciclomotor será apreendido. “A determinação é do
Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Quem não estiver habilitado ficará com
a infração associada ao chassi do ciclomotor e será obrigado a pagá-la quando
for licenciar o veículo. Todos os órgãos envolvidos na fiscalização estão
cientes da determinação”, afirmou o diretor de fiscalização do Detran-PE,
Sérgio Lins.
O alto valor da multa para que não estiver habilitado é referente à
infração gravíssima, de R$ 191,54, multiplicada três vezes, como previsto no
Artigo 162 do CTB para o caso de conduzir veículo automotor sem estar
habilitado. Desde que o processo de regulamentação dos ciclomotores começou em
Pernambuco, em agosto do ano passado, 27.946 cinquentinhas foram emplacadas e
mais de 2 mil terminaram apreendidas na Região Metropolitana do Recife.
A procura pela habilitação, entretanto, tem sido baixa. Segundo o
Detran-PE, até agora nenhuma ACC foi emitida no Estado. Já o número de CNHs na
categoria A vem se mantendo alto. Os técnicos do órgão acreditam que a procura
pela ACC será pequena porque o motorista vai optar pela habilitação que também
atende à condução de motos. Mesmo o Contran tendo reduzido a carga horária para
a retirada da ACC em 50% e, consequentemente, o valor do documento.
A redução foi de 45 horas/aula teóricas
e 20 horas/aula práticas para apenas 20 horas/aula teóricas e 10 horas/aula
práticas. E as provas tiveram uma redução de 30 questões para 15, exigindo um
percentual de acerto de 60%. Na prática significa dizer que antes o candidato
tinha que acertar 21 questões e, agora, são apenas 9. Até então, retirar uma
ACC significava seguir o mesmo processo de retirada de uma CNH na categoria A.
NOVO PRAZO
O Detran-PE decidiu prorrogar até o dia 31 de março o prazo para os
condutores que ainda não conseguiram emplacar os ciclomotores e se encaixam em
uma situação: as cinquentinhas que não estão com placas porque o condutor deu
entrada no registro da Base de Índice Nacional (BIN), realizado por meio da
concessionária que vendeu o veículo, e o cadastro não apareceu no sistema do
Detran.
FONTE:JC ONLINE
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