SEGURANÇA PÚBLICA: CRIMES NO ESTADO DEVEM AUMENTAR

Os números da criminalidade em Pernambuco podem aumentar. Desde o último dia 1º, 200 Delegados da Polícia Civil não estão mais no Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), que é uma gratificação do Governo para que os profissionais da área de segurança pública cumpram horários de trabalho mais extensos.

O benefício visa suprir o déficit ­ estimado em 50% pelas entidades sindicais de Delegados e Agentes ­ de efetivo das corporações. A decisão dos Delegados foi devido à negativa, por parte do Governo, no final de agosto, de atender a pautas da categoria, como incorporação de gratificações e melhorias estruturas nas Unidades. O resultado é um menor número de profissionais nas delegacias, e, com isso, o fantasma do aumento dos índices de criminalidade, a exemplo do que aconteceu no segundo semestre de 2015.


No segundo semestre daquele ano, um movimento semelhante resultou na diminuição de 18% na identificação de autores de homicídios e de 46% na dos demais inquéritos. Segundo os Delegados, a decisão foi motivada pelo que eles consideram uma omissão continuada do Governo com relação à corporação. "O salário inicial de um Delegado ­ R$ 6 mil líquidos é o pior entre os Estados brasileiros e não há previsão de aumento. A maioria dos imóveis onde funcionam delegacias, principalmente no interior, é de casas alugadas, que não têm instalações adequadas. Também falta material de limpeza e de escritório", afirma o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Francisco Rodrigues.

Após o desfile cívico-­militar de Sete de Setembro, na manhã de ontem, dia 7, o governador Paulo Câmara (PSB) lamentou o movimento deflagrado por Delegados da Polícia Civil, e afirmou que pretende contar "com aqueles que querem trabalhar" para combater a criminalidade no Estado. "Ficou provado que, no passado, um movimento semelhante da categoria teve impacto negativo nos índices de violência. O que a gente espera é compreensão por parte desses servidores, uma vez que a situação econômica do Estado não permite que seja concedidos reajustes salariais", disse. Segundo o Governador, a conclusão do concurso para 100 novos delegados, com a formação dos profissionais, no início de 2017, vai possibilitar o fim da adoção do PJES para essa categoria.
FONTE:BLOG CARLOS EUGÊNIO

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